quarta-feira, 15 de junho de 2011

(Con)Vivências



Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram juntar-se em grupos pois assim agasalhavam-se e protegiam-se mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor. Por isso, decidiram afastar-se uns dos outros e voltaram a morrer congelados. Então, precisavam de fazer uma escolha: ou desapareciam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros. Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E assim sobreviveram.

Moral da história: O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro e a admirar as suas qualidades.

Encontrei este texto a circular na internet, mas nunca existia indicação do seu autor, que desconheço. Apenas para ressalvar que não é da minha autoria.

6 comentários:

João Roque disse...

Que alguém perceba esta fábula, tão exemplificativa da nossa situação política.

LusoBoy disse...

Adorei a história :D.

Teté disse...

Muito gira esta história! E na verdade se só convivessemos com pessoas perfeitas, devia ser cá um tédio... :)

Beijocas!

KarenB disse...

Pinguim,
Esta fábula que encontrei, achei-a curiosa, pois creio que exemplifica vários contextos e pode ser interpretada em mais do que um sentido. O que indicaste, é sem dúvida um deles e obrigada por o teres feito.
Como dizias há tempos, os blogs vivem dos seus comentários, que tantas vezes enriquecem as postagens. Aqui está um exemplo disso, pois outras pessoas vão ler e pensar em algo em que à primeira vista até nem pensariam. Obrigada.

Beijinhos ;)

KarenB disse...

Olá LusoBoy!!!
Que bom ter-te novamente de volta!!
Confesso que ultimamente também tenho andado um bocadinho afastada, mas farei brevemente uma visitinha ao teu blog para ver as novidades que tens por lá.

Quanto à história, é, de facto, muito curiosa e remete-nos para diversas situações da vida, daí a sua beleza.

Beijinhos ;)

KarenB disse...

Teté,
Sim, tão simples, mas ao mesmo tempo tão bonita!
E concordo contigo. A imperfeição, os defeitos também fazem de nós aquilo que nós somos, tornando-nos singulares.

Beijinhos ;)